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Friday, November 9, 2012

CM Covilhã: Divisão no PSD cria movimento

Divisão no PSD da Covilhã cria movimento que vai concorrer às autárquicas de 2013, apresentando candidatos à câmara e a outros órgãos autárquicos, anunciou Paulo Rosa, vereador da maioria social-democrata no município, à agência Lusa.

“O candidato à câmara será revelado na primeira semana de dezembro e antes será tornado público o manifesto político aos cidadãos da Covilhã”, referiu , sem adiantar nomes. Embora o nome de Pedro Farromba seja já falado.

Em maio, a lista apoiada por Carlos Pinto, presidente da Câmara, às eleições para a concelhia do PSD da Covilhã, foi derrotada por outra, encabeçada por Francisco Castelo Branco. Perante a nova liderança do partido, “presidentes de junta e população decidiram não seguir de braços cruzados”, justificou Paulo Rosa.

“O movimento de listas independentes de cidadãos, para as juntas de freguesia, câmara e assembleia municipal” revê-se “no projeto em curso”, liderado há quatro mandatos, por maioria, pelo social-democrata Carlos Pinto.

Francisco Castelo Branco, presidente da concelhia laranja, disse já que “repudia” o anúncio feito pelo autarca social-democrata, acrescentando que o órgão que lidera não tem regateado elogios ao trabalho de Carlos Pinto e tem tentado desde maio “estabelecer diálogo” com os eleitos e com o presidente da Câmara, mas os convites “ou são recusados ou não têm resposta”.

“Não vejo razão” para divergências, diz, antes de pedir “respeito pelos órgãos eleitos pelos militantes” e lamenta que haja quem “não aceite os resultados e faça contra poder fora do partido”.



Pedro Farromba e Vítor Pereira candidatos

Pedro Farromba e Vítor Pereira são os candidatos à Câmara Municipal da Covilhã.


Nos últimos dias foi confirmada a indigitação de Vítor Pereira para cabeça de lista do Partido Socialista. Já o Vice-presidente da autarquia, Pedro Farromba, militante do PSD, deverá liderar a candidatura independente que contará com o apoio de Carlos Pinto que, à semelhança de quase metade dos atuais presidentes de Câmara do País, está impedido de se recandidatar em 2013 ao mesmo município pela lei que limita os mandatos.

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